Servidores da saúde participam do projeto de capacitação sobre epilepsia

Servidores da saúde participam do projeto de capacitação sobre epilepsia

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) em parceria com a Secretaria do Estado de Saúde e o Ministério Público do Estado de Rondônia realizaram na manhã desta sexta-feira (21) uma palestra de capacitação aos servidores da saúde sobre epilepsia.

A palestra ministrada pelo procurador de justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia e coordenador do Projeto Epilepsia em Debate na Sociedade, Edmilson José de Matos Fonseca, pôs em debate o preconceito que as pessoas acometidas por essa doença sofrem, além de discutir as causas e tratamentos da epilepsia, e como ajudar os portadores durante uma crise.

O projeto tem como objetivo qualificar agentes comunitários de saúde para a prestação de socorro às pessoas com epilepsia durante crises convulsivas epiléticas. Acadêmicos da área da saúde, promotores de justiça, médicos e a população em geral também estiveram participando do evento.

De acordo com o coordenador, Edmilson Fonseca, as pessoas que sofrem com a epilepsia ainda sofrem muito preconceito na sociedade, por isso é necessário discutir e desmistificar a doença, mostrando que ela não é contagiosa e que essas pessoas podem ter uma vida normal.

O que é Epilepsia?

A epilepsia é um transtorno passageiro da atividade elétrica do cérebro. Durante um breve período de tempo, parte do cérebro deixa de funcionar de maneira habitual e passa enviar sinais incorretos ao restante do sistema nervoso, dando inicio as crises. As principais causas estão ligadas a traumas na cabeça, tumores cerebrais, infecções que afetem o Sistema Nervoso Central, lesões ocorridas no período gestacional, ingestão de ovos do verme solitária, entre outros.  A epilepsia não é contagiosa.

Como ajudar em casos de crise?

Posicionar a pessoa de lado, proteger a cabeça para a pessoa não machucar, tirar de perto objetos que possam causar riscos e esperar a crise parar. Se a duração da crise for maior que 5 minutos, chamar a ambulância. Não tente interromper a crise e nem tentar segurar a pessoa restringindo seus movimentos.

Autor / Fonte: Ascom - Cacoal

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