Quatro horas de chuvas foram suficientes para alagar um trecho da rua Gralha Azul, no bairro Novo Estado, na Estância Turística de Ouro Preto do Oeste, e causar um grande transtorno e revolta àqueles moradores. A lamentável e inaceitável situação iniciou-se na madrugada desta quarta-feira (14), após a chuva que começou por volta de 01h e foi até as 04h30.

O alagamento formou-se já durante a chuva e permaneceu até a noite do mesmo dia, dificultando aos moradores saírem de suas residências para trabalhar e às crianças para estudarem. Não bastasse isso, após o alagamento, os locais tiveram que enfrentar e lidar com o verdadeiro lamaçal que tornou aquele trecho. As imagens das fotos do local provocaram indignação aos internautas nas redes sociais, que criticaram ferozmente a administração municipal.

Revoltados com tamanho descaso, as pessoas que residem naquele trecho buscam com urgência uma solução por parte da prefeitura para que não venham a passar pelo transtorno que passaram na última quarta-feira (14), após e durante a chuva.

Outra situação ainda pior é enfrentada por uma família que reside na rua Fernando de Noronha, no bairro Jardim Aeroporto. Constantemente, as águas da enxurrada das chuvas invadem sua residência e, além do grande transtorno, também causam prejuízo ao destruir ou danificar seus pertences.

A Prefeitura

Contatado, o assessor especial responsável pela Seminfra, Marcos Antônio, informou que já esteve na rua Gralha Azul conversando com alguns moradores e se prontificou a resolver o problema. Mas ressaltou que, para que seja realizado um serviço de cascalhamento, é necessário que haja ao menos uns três dias de sol, para que o local fique seco.

Explicou que, após esse serviço, corre-se o risco de as águas invadirem as residências pelo fato de após o cascalhamento o nível da via ficar mais alto do que os terrenos. Enfatizou, no entanto, que estuda uma maneira de instalar manilhas para drenar e evitar que as águas das chuvas empossem novamente naquele trecho.

Quanto à situação da residência localizada na rua Fernando de Noronha, o assessor especial disse que aquela situação necessita da análise de um engenheiro civil para elaborar uma solução, já que o caso é mais complexo.

Autor / Fonte: Gazeta Central

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