Governo de Rondônia e Direção do Colégio Tiradentes silenciam ante a possibilidade de milhares de alunos ficarem sem aula em 2018

Governo de Rondônia e Direção do Colégio Tiradentes silenciam ante a possibilidade de milhares de alunos ficarem sem aula em 2018

Porto Velho, RO – O telefone não para. Mães e pais preocupados com notícia publicada na última terça-feira (17) por outro veículo de comunicação, O OBSERVADOR, buscam respostas também nos demais órgãos de Imprensa a fim de saber, oficialmente, se a informação veiculada condiz com a realidade.

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Afinal, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar da Av. Imigrantes – situado em Porto Velho no Setor Industrial terá ou não condições de receber os milhares de alunos que hoje integram a instituição de ensino no ano que vem? A reportagem compareceu quatro vezes ao educandário que conta atualmente com pelo menos 3,5 mil crianças e adolescentes – e em todas as oportunidades recebeu desculpas como “o diretor saiu”, “foi resolver essa situação”, “entramos em contato depois”, “saiu de manhã, mas volta à tarde” e nada.


Coronel Lima, diretor do CTPM I, sempre ocupado para prestar esclarecimentos
Foto: PM/RO

Mesmo assim, Rondônia Dinâmica foi atrás da resposta exigida pelas famílias desses inúmeros meninos e meninas que correm o risco de ficar fora das salas de aula por negligência burocrática.

Como retorno, o silêncio retumbante proporcionado tanto pela Direção da escola, atualmente sob a titularidade do policial militar Rhobyson Sousa Lima, o Coronel Lima, quanto através da professora Francisca Batista da Silva, presidente do Conselho Estadual de Educação de Rondônia (CEE/RO). O CEE/RO é órgão que encaminhou ofício em agosto à Direção do Tiradentes solicitando o projeto de regularização (confira o documento ao fim do texto). Também procurada, Francisca Batista, assim como o Coronel Lima, não estava. A famigerada escusa do “entramos em contato depois”, obviamente, não rendeu frutos – e nada de explicação.


Francisca da Silva, presidente do CEE/RO: desta vez ela não estava, e nem quis se pronunciar depois
Foto: Gregory Rodriguez 

Fontes internas ligadas à Secretaria de Estado da Educação (SEDUC/RO) garantem “ser um problema de gestão e quem tem de ir atrás dos documentos e entregar ao CEE/RO é o gestor da escola”. Sem maiores detalhes, indicaram, ainda, que o conselho já estaria em posse da documentação, porém sem garantir a precisão da informação e tampouco explorar minúcias acerca do tempo que levaria para regularizar a situação.


Educação é tema recorrente nas elucubrações no Blog do Confúcio

Se todas as células que integram a Administração Pública não são capazes de fornecer alento a esses pais e mães, a pergunta final deve ser apresentada a quem realmente manda: governador Confúcio Moura (PMDB), o seu legado será deixar quase quatro mil discentes à própria sorte após cumprir o mandato?

Relembre o que disse o autor do texto "EDUCAÇÃO: é preciso criar vergonha na cara".

Com a palavra, o peemedebista. O espaço continua aberto para que todos os mencionados manifestem suas versões sobre o assunto.

A íntegra abaixo

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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