Exclusivo – Ribeirinha teria testemunhado suposta execução de servidor da SEDUC/RO

Exclusivo – Ribeirinha teria testemunhado suposta execução de servidor da SEDUC/RO

Porto Velho, RO – O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica obteve com exclusividade imagens que podem alterar o desfecho do caso Moisés Rodrigues, servidor da Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (SEDUC/RO) que, durante uma viagem a trabalho pelo Rio Madeira, desapareceu misteriosamente e foi dado como morto pela Justiça. O calvário da família de Rodrigues se estende desde o dia 15 de janeiro de 2013, pouco mais de quatro anos.

Desde então os familiares travam uma incessante batalha a fim de provar que o servidor desaparecido não se encaixa na descrição prestada pelos tripulantes da embarcação Nossa Senhora Aparecida, palco da tragédia. Moisés foi descrito como pessoa psicologicamente instável, além de, de acordo com as testemunhas a bordo, ter problemas de alcoolismo.

Porém o depoimento-chave de uma testemunha ocular colhido pessoalmente por agentes da Polícia Civil no último dia 27 de janeiro, registrado em vídeo, pode alterar o rumo das investigações e mudar completamente o desfecho do caso. As imagens já foram encaminhadas ao Ministério Público de Rondônia (MP/RO) que, segundo informações, irá solicitar à 1ª Delegacia de Polícia que ouça a testemunha.

Assista à íntegra abaixo



As declarações prestadas pela ribeirinha, que teria acompanhado os últimos minutos de Moisés Rodrigues, corroboram com informações prestadas por perito designado pela autoridade policial. O laudo elaborado pelo profissional aponta que, diferentemente do que fora aventado à época, a localidade onde Rodrigues teria desaparecido goza de sinal de telefonia fixa e móvel, sendo perfeitamente possível solicitar socorro via celular.

A mulher, que não quer ser identificada por receio de retaliações, esclarece tudo o que assistiu, ponto a ponto, caminhando na direção da conclusão pericial. O perito, por exemplo, afirmou que era possível ouvir barulhos na região do ‘sinistro’ devido à proximidade da margem esquerda do rio.

Outras testemunhas já haviam dito que enxergaram a movimentação do barco em frente às suas residências na noite dos fatos. A situação teria ocorrido a pouco mais de cinquenta metros de distância do barco à margem do rio, onde moram as testemunhas.

O barulho que teria sido escutado pelos tripulantes, ainda segundo a testemunha-chave, não era de um corpo caindo na água, mas sim de tiro.

A perícia ainda revelou que era possível os moradores ouvirem pedidos de socorro. As testemunhas residentes na localidade de São Miguel –  incluindo a do vídeo – afirmam que não ouviram pedidos de socorro. 

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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