Empresas metalúrgicas de Rondônia se recusam a negociar com sindicato a convenção coletiva 2016/2017

Empresas metalúrgicas de Rondônia se recusam a negociar com sindicato a convenção coletiva 2016/2017

 A Data-Base dos trabalhadores metalúrgicos de Rondônia é em 1º de novembro, mas a categoria ainda não teve sua convenção coletiva renovada. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, Mecânica e Materiais Elétricos (STIMMME) entregou a pauta de reivindicação em 10 de outubro de 2016 aos patrões, representados pelo Sindicato da Indústria Metalúrgica, Mecânica e Materiais Elétricos (SIMMMERO). Entretanto, ainda não houve uma única rodada de negociação, porque o presidente do SIMMMERO, Adélio Barofaldi, estaria se recusando a negociar.

As principais reivindicações dos metalúrgicos são: reajuste de 11%, referente as perdas dos últimos 12 meses e da convenção 2015/2016; pisos salariais diferenciados de R$ 1.000,00 para não qualificados e R$ 1.300,00 para os qualificados; cesta básica para todos; auxílio creche e kits mãe e bebê para todas trabalhadoras; liberação de dirigentes sindicais. O piso salarial atual é de R$ 900,00 e a cesta básica e os kits só têm direito os trabalhadores de empresas com mais de 100 empregados.

A presidente do STIMMME, Michele Barros, informa que lamenta o descaso e a intransigência patronal, que há mais de cinco meses receberam a pauta de reivindicação e se recusam até mesmo a cumprir a mais elementar regra das relações entre sindicato e patrões, que é a negociação. O sindicato já enviou cinco ofícios ao presidente do sindicato patronal, mas não obteve êxito em estabelecer um diálogo direto. Diante da intransigência do presidente do SIMMMERO, o STIMMME estará solicitando nos próximos dias uma mediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), denunciando a postura patronal.

O STIMMME solicitou o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que a partir de agora estará orientando o sindicato na estratégia organização e mobilização da categoria; além disso, a CUT irá acompanhar as rodadas de negociação e/ou mediação, através de dirigentes e das assessorias de imprensa e jurídica da Central.

Autor / Fonte: CUT- RO

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