Eleitos na “sombra” de Bolsonaro devem buscar ajuda, Rondônia terá dificuldades econômico-financeira em 2019, inclusive com salário dos servidores

 Bolsonaro – Em todo o Brasil muitos candidatos se elegeram a cargos eletivos graças ao “Efeito Bolsonaro”, que realmente contagiou o país. Isso que não sinaliza que os eleitos estejam preparados para exercer com competência os cargos a que foram eleitos por força de um líder como o presidente-eleito Jair Bolsonaro (PSL), que sempre se manteve numa linha de conduta agressiva, mas que cativou a maioria do povo brasileiro. Isso não quer dizer que os eleitos na sua sombra sejam competentes e honestos, condições mínimas para um candidato se sujeitar ao voto popular.

Bolsonaro II – Apesar de já ter que ajustar muitos dos seus projetos de campanha, porque administração pública exige mais que competência, e sim o exercício da política na sua essência, que é a arte de barganhar, negociar em favor da maioria da população, o presidente Bolsonaro levou muita gente sem as mínimas condições de legislar ou mesmo ocupar um cargo na administração pública como executivo. Prudência e caldo de galinha ao fazem mal a ninguém.

Crise – A realidade econômico-financeira e social de Rondônia ficará explícita no primeiro semestre do próximo ano. É o que se comenta nos corredores palacianos. O governador-eleito coronel Marcos Rocha (PSL) tem um enorme desafio, porque o Estado foi “vendido” pelo ex-governador, hoje senador-eleito Confúcio Moura (MDB) como um oásis no deserto. Mas a realidade de Rondônia não é a que se vendeu nos últimos anos. O desempenho de Marcos Rocha no primeiro trimestre de 2019 será um norte para se prever o futuro do jovem Estado nos próximos anos. Há preocupação até com o pagamento dos servidores.

Alerta – No encontro esta semana em Brasília com os governadores que foram eleitos em outubro último, o presidente-eleito Jair Bolsonaro (PSL) alertou para as dificuldades no início do mandato. “Algumas medidas serão um pouco amargas, mas nós não podemos tangenciar com a possibilidade de nos transformarmos em uma Grécia, por exemplo”, afirmou. Levantar a real situação de Rondônia é condição quase que imperativa ao governador-eleito coronel Marcos Rocha para poder administrar com o mínimo de segurança o Estado nos próximos quatro anos.

Feriadão – É difícil encontrar alguém que não reclame da situação econômico-financeira nos últimos tempos. Mas o feriadão desta semana que teve início na quinta-feira (15), quando se comemorou mais um aniversário da proclamação da República Porto Velho ficou às moscas. Como os órgãos públicos declararam hoje (16) Ponto Facultativo boa parte do povo desapareceu rumando para o interior e a outros estados. Aeroporto Jorge Teixeira e Terminal Rodoviário de Porto Velho estiveram movimentados na quarta-feira (14) e ontem (15) com voos lotados e as empresas colocando ônibus extras. A BR 364 também esteve muito movimentada.

Respigo

A denúncia do deputado estadual Adelino Follador (DEM-Ariquemes), esta semana, que as residências do DER no interior estão com combustíveis racionados preocupa. O assunto deverá estar na pauta das sessões ordinárias da Assembleia Legislativa (Ale) na terça-feira (20) à tarde e na quarta-feira (21) pela manhã +++ É importante destacar que a maioria das ROs do interior está carente de recuperação. Como estamos no inverno amazônico (chuvas) recuperar fica mais difícil e tudo indica que o futuro governador Marcos Rocha terá dificuldades para deixar as ROs com as condições mínimas de tráfego seguro +++ Governo do Estado, prefeituras, Assembleia Legislativa estão fechadas ao público no dia de hoje, porque foi decretado ponto facultativo. Os bancos estão funcionando normalmente, mas o movimento não é grande, porque boa parte do povo viajou +++ Inclusive as casas loterias da capital estão atendendo normalmente. E também sem filas facilitando o trabalho do apostador ou de quem precisa pagar contas.

Autor / Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica

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