Porto Velho, RO – A equipe do jornal eletrônico Rondônia Dinâmica conversou nesta sexta-feira (07) com o procurador da República Reginaldo Trindade.

A data, triste para os anais históricos do Estado, marca a tragédia conhecida como Massacre de Roosevelt, há exatos treze anos. Vinte e nove garimpeiros foram mortos por índios da etnia Cinta Larga nas proximidades do garimpo de Laje, dentro da reserva indígena. O desfecho brutal ocorreu em decorrência de intensa disputa por jazidas de diamantes na região.

Depois do episódio, novos conflitos quase geraram desenlaces iguais ou mesmo piores ao vivenciado em 2004. A realidade, de acordo com o membro do Ministério Público Federal de Rondônia (MPF/RO), é que “a data pode ser revivida”.

Este e outros assuntos serão abordados na próxima segunda-feira (10) em RD Entrevista, seção publicada exclusivamente pelo jornal eletrônico Rondônia Dinâmica.


“Persigo as pessoas que merecem ser perseguidas”, diz Trindade
Foto.: Gregory Rodriguez (Rondônia Dinâmica)

Numa conversa franca e olho no olho com o jornalista Vinicius Canova, em momentos registrados pelo fotógrafo Gregory Rodriguez, Trindade não fugiu a nenhum questionamento. O procurador contou sua versão sobre reportagem publicada em 2008 pela Revista Veja, quando fora acusado de ter forjado o próprio sequestro para acelerar atendimento de reivindicações dos Cinta Larga perante ao então presidente da Funai; comentou sobre sua reputação extraoficial de perseguidor de políticos; rechaçou críticas apontadas por técnicos da Funai, em 2013, dando conta de que seria responsável por conceder ilegalmente licença para desmatamento em terras indígenas e relatou as possibilidades de concorrer ou não a algum cargo eletivo no futuro.

E mais: as turras públicas com senador Ivo Cassol (PP); os limites da liberdade de imprensa, segundo seu entendimento; até que ponto autoridades têm disposição a aceitar críticas e inúmeros temas a mais.

É na segunda-feira (10), só em RD Entrevista.

Autor / Fonte: Rondoniadinamica

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