A placa da motocicleta da vítima ser de Cerejeiras, informações apontam que ele seria morador da área rural vilhenense e estaria retornando para casa
No início da tarde desta quinta-feira, 17, um acidente em um dos pontos mais críticos da BR-364 no perímetro urbano de Vilhena, causou a morte do motociclista Carlos Pinho, de 75 anos.
Segundo apurado pela reportagem, Carlos seguia pela rodovia federal no sentido à Pimenta Bueno pela faixa da direita e, em frente a um posto de combustíveis, ao manobrar para mudar de faixa, foi atingido pelo veículo que seguia na mesma direção.
Com a força da batida, o idoso foi arremessado sobre o para-brisas da picape Strada com placas de Cacoal, que era conduzida por Elissando de P. A., 32, e caiu no meio da pista de rodagem onde faleceu antes da chegada da equipe do Corpo de Bombeiros.
O capacete saiu da cabeça do motociclista, e ele pode ter batido com a cabeça direto no asfalto, razão da provável causa da morte: traumatismo craniano.
Homens da Polícia Técnico-Científica (POLITEC) realizaram os trabalhos pericias e o corpo foi liberado para a funerária plantonista.
Embora a placa da motocicleta da vítima seja da cidade de Cerejeiras, informações apontam que ele seria morador da área rural de Vilhena e estaria retornando para casa.
PERIGO CONSTANTE
O trecho da rodovia federal aonde ocorreu o acidente desta quinta-feira que vitimou Carlos Pinho, é um dos pontos mais perigosos do trecho urbano da BR-364 em Vilhena. Inúmeros acidentes já foram registrados naquele ponto específico e várias vidas já foram perdidas alí.
O ponto é importante via de acesso dos moradores dos bairros Bodanese, Marcos Freire, São Gerônimo, Cristo Rei e Residencial União a região central da cidade, o que somado ao fluxo de veículos que transitam pela rodovia, ao fato de ser ponto de acesso para dois postos de combustíveis (um de cada lado da BR), e agravado pelo fato de não haver uma rotatória, torna o ponto perigoso para quem trafega por ali.
Apesar das inúmeras reportagens em veículos diversos terem sido produzidas ao longo de anos, evidenciando que vilhenenses têm perdido a vida ali, nenhuma providência foi tomada pelas autoridades.
Autor / Fonte: Folha do Sul / Rogério Perucci
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